A defesa do Padre Egídio de Carvalho, ex-diretor do Hospital Padre Zé, se manifestou nesta terça-feira (02/07) sobre o possível descumprimento do religioso denunciado pelo Centro de Monitoramento de Tornozeleira Eletrônica da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado.
O órgão informou que Carvalho, que é monitorado por tornozeleira eletrônica, deixou seu apartamento, no bairro de Cabo Branco, e caminhou pela orla marítima no dia 21 de junho sem explicar o motivo do deslocamente. A Seap comunicou à 4ª Vara Criminal de João Pessoa.
“Em sua contextualização fática, que desde o dia 17 de abril, vem rigorosamente cumprindo todas as determinações impostas, no vertente caso , constata-se a imprecisão do próprio dispositivo , pois cita o Número 1850, distante 1.6 km do prédio Saulo Maia , ele teria que percorrer 3,2 km (indo e voltando) no estado de saúde que se encontra (fato impossível)“. justificou a defesa de Egídio, ressaltando que ao constatar a falha ligou imediatamente para o Centro.
Em abril, o religioso teve sua prisão preventiva convertida em domiciliar depois da descoberta de um tumor. Egídio chegou a ser internado no Hospital da Unimed após passar mal no presídio.
De acordo com a investigação conduzida pelo Gaeco do Ministério Público da Paraíba (MPPB), ele é suspeito de liderar uma organização criminosa que teria desviado recursos do Hospital Padre Zé, em João Pessoa.