Quem vem acompanhando as últimas entrevistas dos irmãos Efraim e George percebe que ambos já têm um discurso pronto para a “traição” ou “rompimento”, como cada um prefira chamar, que o clã Morais deverá sofrer da família Cunha Lima.
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Com o ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB) disposto a colocar seu filho, Pedro, ex-deputado e ex-candidato ao governo em 2022, na chapa com o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (MDB), Efraim e George têm dado o recado para família Cunha Lima com o discurso da coerência.
Ontem, na Liga FM, George relembrou que Efraim esteve ao lado de Pedro Cunha Lima na disputa de 2022, apoiando o candidato ao governo da oposição nas ruas e emprestando seu prestígio político.
Também destacou o compromisso mantido nos últimos anos com a gestão da família Cunha Lima, em Campina Grande, inclusive com aporte financeiro de emendas, para conter crise que assola a Prefeitura Municipal.
Ele afirmou que Pedro Cunha Lima seria incoerente ao não apoiar Efraim, considerando sua postura de oposição a João Azevêdo, que tem um governo elogiado por Cícero.
Para piorar o cenário, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) tem desidratado não só a pré-campanha de Efraim ao governo, mas também a pré-candidatura de George à Câmara dos Deputados.
Nem George, nem Efraim falariam nesse tom se não houvesse o sentimento de que a família Cunha Lima já fez sua escolha. A ver os desdobramentos.