Danielle, mãe do bebê Davi Elô — que morreu no início de março após o parto na maternidade do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), em Campina Grande — morreu nesta terça-feira (25), 25 dias após o episódio em que perdeu o filho e o útero durante o procedimento cirúrgico.
Segundo o marido, em boletim publicado nas redes sociais na segunda-feira (24), Danielle passou 12 dias internada no Hospital Municipal Pedro I, teve alta no mesmo dia, mas apresentou piora no quadro clínico horas depois.
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Ministério Público investiga suspeita de negligência médica
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) abriu, em 12 de março, uma notícia de fato para investigar as circunstâncias do atendimento prestado a Danielle no ISEA. O procedimento apura uma possível negligência médica que teria resultado na morte do bebê e na retirada do útero da gestante.
A denúncia foi inicialmente divulgada pelo pai da criança por meio das redes sociais. Segundo ele, a gestante teria recebido uma superdosagem de medicamento para indução do parto, o que teria causado complicações durante o procedimento.
Secretaria de Saúde afastou profissionais envolvidos
Um dia antes, em 11 de março, a Secretaria de Saúde de Campina Grande anunciou a abertura de uma sindicância para apurar o caso. No mesmo dia, a pasta emitiu nota de esclarecimento informando o afastamento dos profissionais envolvidos.