(Heron Cid) O Brasil, 133 anos depois da Proclamação da República, vive um grande, esperado e ensaiado teste de nervos. Não é o primeiro. Lutemos para que seja o último.
Na República, a democracia é o maior pilar de sustentação. Independente de preferências políticas ou partidárias, é dever de todo verdadeiro democrata respeitar e fazer valer a vontade soberana da maioria que elege – pelo voto secreto e universal – nossos representantes.
O maior patriotismo deste dia está no inabalável espírito democrático. Que precisa ser exercido por uma convicção permanente, e não por conveniência dos resultados.
A República do Brasil não tem dono. Não tem partido. Presidentes e governos passam, ela fica. Em tempos de cólera, hoje é dia de reafirmar o óbvio.