Escândalo da CPI: vereador campinense sofreu ameaça contra seus negócios

Por Maurílio Júnior

Vereador de Campina Grande, Emerson do GS

Repercute negativamente em Campina Grande a decisão dos vereadores Emerson do GS (PP) e Dona Fátima (Podemos) de retirarem suas assinaturas para instalação da CPI do Hospital João XXIII.

Mais do que isso, como se sabe, Emerson do GS entregou o mandato que ocupava como suplente do pastor Luciano Breno (PP).

O blog apurou nos bastidores que Emerson do GS teria sofrido uma dura ameaça contra os seus negócios.

Dono de postos de gasolina em Campina Grande, o empresário está com outro estabelecimento em construção.

E é aí que entra o motivo que levou o vereador a retirar sua assinatura para instalação da CPI do João XXIII.

Emerson recebeu o recado que teria dificuldade para conseguir o Habite-se, uma certidão expedida pela prefeitura comprovando que a construção da propriedade foi realizada conforme as normas e legislações do município.

Em entrevista à 98 FM de Campina Grande, na noite de ontem, Emerson do GS fez uma grave desabafo:

“Retirei a assinatura da CPI e na mesma hora entreguei a carta pedindo afastamento da CMCG. Que Deus tenha pena da sociedade campinense, porque os políticos não têm não”, afirmou.

Também à 98 FM, o vereador revelou ter sofrido pressão e citou o nome do presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, Marinaldo Cardoso.

Qual seria o grande medo das autoridades campinenses com a instalação de uma CPI? É a pergunta feita hoje no Calçadão.