O Tempo O Congresso Nacional PSOL para decidir o comando da sigla, neste domingo (1º), foi marcado por brigas e socos entre militantes, além da vitória da historiadora Paula Coradi como presidente da legenda até 2026. Ela faz parte do grupo liderado pelo deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (SP), que apoia o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A outra ala, Movimento Esquerda Socialista (MES), prega uma vertente mais independente ao governo, e tem como líderes, as deputadas federais Sâmia Bomfim (SP) e Fernanda Melchionna (RS). O grupo ainda acusou que a ala próxima a Boulos, a Primavera Socialista, de querer alterar o regimento da legenda para tentar controlar os cargos mais importantes na direção da legenda.
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Paula Coradi disse que tem como uma das prioridades à frente do partido, eleger Boulos como prefeito de São Paulo, que já conta com a confirmação de apoio do PT para o pleito, e e reeleger Edmilson Nogueira à frente da Prefeitura de Belém (PA). Além disso, ela citou outros dois pré-candidatos a prefeituras que, segundo ela, tem “muito boas possibilidades”: os deputados federais Tarcísio Motta (Rio de Janeiro) e Talíria Petrone (Niterói- RJ).
Socos e empurra-empurra
A confusão no encontro partidário ocorreu na plateia, quando militantes de vertentes distintas da legenda chegaram às vidas de fato com socos e tiveram que ser separados. Sobre o ocorrido, Juliano Medeiros, que presidiu o PSOL entre 2017 e 2023, disse que o caso está sob apuração das instâncias responsáveis, e que “o incidente não alterou o curso do encontro”.
