Na PB, em uma semana, Justiça negou prisão de médico que agrediu esposa e prefeitura homenageia feminicida

Não está fácil ser mulher na Paraíba. E nem precisaria ser uma para atestar um cenário tão assustador. Em um recorte de apenas uma semana, o estado assiste em choque episódios de violência contra elas. E o mais dramático de tudo isso, com certa complacência das instituições.

Na semana passada, a juíza Shirley Abrantes Moreira Régis, da Vara da Violência Doméstica de João Pessoa, negou o pedido de prisão contra o médico João Paulo Casado, que foi flagrado agredindo a sua esposa em um elevador residencial em 2022. As imagens das agressões repercutiram em todo país.

Sete dias depois, a Prefeitura de Belém, no Brejo do estado, decidiu prestar homenagem a Oberto Nóbrega Barros de Oliveira, ex-secretário de Comunicação do Município, que tirou a própria vida depois de matar a tiros a mulher, Rayssa Kathylle de Sá Silva, de apenas 19 anos.

A administração municipal decretou luto oficial de três dias pela morte do feminicida. “Betinho foi ex-vereador e desde o início da atual gestão assumiu a pasta da comunicação da prefeitura”, diz a nota em tom de gratidão.

Tudo muito assustador, revoltante, repugnante!

COMPARTILHE:
Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Anterior
“JA 2026”. PL adere a João Azevêdo em dia de destituição de Cabo Gilberto

“JA 2026”. PL adere a João Azevêdo em dia de destituição de Cabo Gilberto

Em dia marcado pela destituição de Cabo Gilberto Silva do comando do PL em João

Próximo
“Julian estava certo”

“Julian estava certo”

Foi o que disse ao @blogmauriliojunior uma liderança da chamada direita da

Você também pode gostar