Justiça manda prender advogado acusado de conluio com juiz na Paraíba

Fórum de Itaporanga, na Paraíba — Foto: TJPB/Divulgação

A 2ª Vara Mista de Itaporanga expediu mandado de prisão contra Max Willy Cabral de Araújo, o advogado que foi alvo de uma operação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba, no ano passado.

O @blogmauriliojunior apurou que a decisão é do último dia 18 de maio, mas Willy ainda não se apresentou à Justiça.

Ele e o juiz Antônio Eugênio Leite Ferreira Neto, titular da 2ª Vara Mista da Comarca de Itaporanga, são alvos do Gaeco. O juiz foi afastado mais uma vez de suas funções, nesta sexta-feira (26), pelo Tribunal de Justiça da Paraíba, pelo período de um ano.

Relembre o caso (TV Cabo Branco/Globo) 

Antônio Eugênio é investigado por supostamente ter sentenciado “processos em tramitação em unidade judiciária para a qual não tinha jurisdição” para beneficiar Max Willy.

A Corregedoria de Justiça da Paraíba também apura contra Eugênio “suposta infração dos deveres previstos no art. 35, I, da LOMAN, consistente que, em tese, deixou de cumprir e fazer cumprir, com independência, serenidade e exatidão, as disposições legais e os atos de ofício, eis que despachou, decidiu e sentenciou processos em tramitação em Unidade Judiciária para a qual não tinha jurisdição.”

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