APBCE prestará BO após agressão de dirigentes do Botafogo-PB a jornalistas; API repudia ataques

Conselheiro benemérito do clube, Breno Morais, ofendeu jornalistas no Almeidão – Foto: Reprodução

A Associação Paraibana de Imprensa (API) repudiou por meio de nota as agressões do empresário Breno Morais a profissionais da crônica esportiva no Estádio Almeidão, após jogo entre Botafogo e Sousa pelas semifinais do Campeonato Paraibano 2023. A API informou que se coloca à disposição dos jornalistas para medidas cabíveis.

A Associação Paraibana dos Cronistas Esportivos (APBCE) também lamentou o episódio deste sábado (18/03) contra os jornalistas Fábio Hermano e Pedro Alves, da Rádio CBN, e Elialdo Silva da Rádio POP, que “no exercício de suas funções foram agredidos em um evidente atentado à liberdade de imprensa”.

“A APBCE acredita que casos como esse representam um ataque frontal às leis, visto que um dos agressores foi banido do esporte pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva e continua promovendo transgressões em praças esportivas. Considera ainda, que o episódio é a publicização da vontade dos autores de calar a criticidade e o jornalismo sério, fundamental para levar ao torcedor uma informação de qualidade”, diz a APBCE.

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Segundo a nota, a APBCE deve ir à Justiça contra os dirigentes do Botafogo-PB envolvidos nos ataques a jornalistas. “Disponibilizamos dois advogados do departamento jurídico da APBCE para acompanhamento dos profissionais na delegacia, onde deve ser incialmente registrado os casos”.

Ao @blogmauriliojunior, o presidente da entidade, Elialdo Silva, informou que deve prestar queixa na Central de Polícia neste domingo (18/03) e acionará o Ministério Público da Paraíba.

Além de Breno Morais, outro dirigente que teve o seu nome envolvido foi o vice-presidente de futebol do Botafogo-PB, Afonso Guedes.

Breno Morais é alvo de investigação do Ministério Público da Paraíba no âmbito da Operação Cartola, que mirou em 2018 um esquema de manipulação de resultados e outros crimes no futebol paraibano.

Morais chegou a ser banido do esporte pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, mas mantém a sua influência no Botafogo-PB.

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