Para tristeza dos ‘isentões’, CPI presta serviço imensurável ao país

Linha de frente da CPI, que assombra Bolsonaro: Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Renan Calheiros (MDB-AL) e Omar Aziz (PSD-AM)

Saiu da CPI da pandemia no Senado a mais grave das denúncias de corrupção envolvendo o governo de Jair Bolsonaro em meio aos 500 mil brasileiros mortos pela Covid-19.

Na Comissão Parlamentar de Inquérito, na última sexta-feira (25), um servidor de carreira do Ministério da Saúde, escancarou a pressão que vinha sofrendo por seus superiores para autorizar a compra da vacina superfaturada da Índia, Covaxin.

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Também foi na CPI que um deputado federal e então aliado do presidente da República revelou que Bolsonaro tinha não só conhecimento do esquema, como sabe quem está por trás da “falcatrua”. Uma figura já conhecida neste meio, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).

Desde então o presidente não se manifestou publicamente para negar as afirmações de Luís Miranda (DEM-DF). Nesta segunda (28), Bolsonaro disse somente “não ter como saber o que acontece nos ministérios”. Hum…

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A CPI ainda documentou a omissão de Jair Bolsonaro em adquirir outras vacinas, a exemplo da Pfizer, a farmacêutica norte-americana que enviou mais de 100 e-mails para o Planalto, mas não obteve resposta. Enquanto a Covaxin…

E pensar que, políticos e outras personalidades, tiveram que se vestir com a capa de isentão contra a CPI por vergonha do 17 em 2018.

 

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