“Em calamidade pública não há reserva técnica”, diz diretor da Unimed

Mesmo com leitos disponíveis, Hospital Pedro I tem negado atendimento para enfermarias

O diretor clínico da Unimed João Pessoa, José Calixto, contestou o uso de “reserva técnica” durante a pandemia da Covid-19. Para o médico, o momento imposto pela pandemia é de “guerra”.

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Ao blog, Calixto afirmou que qualquer hospital deve atender “o doente que está complicado”.

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— Estamos numa pandemia. Guerra é guerra. Onde tem um leito, tem que ser ocupado. A vida está em jogo. Diante de uma calamidade, rasga-se tudo, acaba reserva técnica. É guerra.

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— Omissão de socorro. Se o Hospital tem uma vaga e o paciente chegou precisando de vaga e ele tem um leito e vai dizer que é uma reserva técnica para uma provável paciente que possa complicar, infelizmente ele teria que ocupar — completou.

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Na quinta-feira passada, cinco pacientes da segunda macrorregião precisaram ser transferidos para João Pessoa por conta da negativa de leitos de enfermaria do Hospital Municipal Pedro I em Campina Grande para Central de Regulação do Estado.

 

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