Bolsonaro, o Nordeste e o futuro repetindo o passado

Segundo a última pesquisa Datafolha, o índice de rejeição a Jair Bolsonaro caiu de 52% para 35% no Nordeste durante a pandemia.

Por ironia do destino, a melhora na avaliação do presidente da República na região está ligada diretamente ao auxílio emergencial de R$ 600 – dada de bandeja pelo Congresso depois do governo propor pagar 1/3 desse valor.

O ‘coronavoucher’ representa três vezes a média paga pelo Bolsa Família – programa criado pelo governo PT e condenado por Bolsonaro antes dele chegar ao Palácio do Planalto.

– O Bolsa Família nada mais é do que um projeto para tirar dinheiro de quem produz e dá-lo a quem se acomoda, para que use seu título de eleitor e mantenha quem está no poder – disse o então deputado federal em 2011.

E como não existe coincidência em política, Bolsonaro passou a atacar o coração do Bolsa Família e do lulismo: o Nordeste. Já são três viagens a região nos últimos dois meses e com expectativa para mais – incluindo o interior da Paraíba em setembro.

Hoje, em Sergipe, Bolsonaro disse que não está em campanha e nem se preocupa com 2022. Balela, claro. Não só está, como já tem estratégia: repetir o passado.

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