O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (MDB), afirmou nessa segunda-feira (29) que a crise envolvendo a Zona Azul está superada. O sistema de estacionamento rotativo foi alvo de críticas de motoristas e comerciantes do Centro da cidade, especialmente no início da operação.
Segundo o prefeito, os principais problemas enfrentados ocorreram na fase de implantação, com falhas no aplicativo e falta de informação aos usuários. Cícero afirmou que as reclamações sobre o preço deixaram de existir.
“Houve alguns problemas iniciais de implantação, né? De reclamação, de acomodação, às vezes entre as pessoas, por falha de um aplicativo que não foi, vamos dizer assim, mais simplificado. Alguns reclamam do número de pessoas que que tava lá para esclarecer, tá certo? Mas, por exemplo, o preço, já não reclamam mais. Até porque nós adotamos o preço que tinha sido encaminhado 5 anos antes pela gestão anterior”, disse, em entrevista à TV Norte.
“O que reclamavam na verdade era aqueles que deixavam o carro, não baixava o aplicativo ou não ia ao tot, não via, não sabia e que era multado, né? Mas o comerciante está gostando porque as pessoas estão voltando a estacionar, ajuda no trânsito, que não fica aqueles carros rodando atrás, né? E sem ter vaga, hoje consegue estar mais rápido. E eu tenho acho que foi uma etapa vencida, mas sempre com essa consciência pode melhorar. E se pode, nós vamos buscar como fazer cada vez mais”, acrescentou.
O sistema funciona com tempo máximo de permanência de quatro horas por vaga, ao custo de R$ 3 por hora. A chamada tarifa de pós-utilização, cobrada em caso de não pagamento, é de R$ 30 se paga em até um dia útil. Após esse prazo, o motorista pode ser multado com base no Código de Trânsito Brasileiro, no valor de R$ 195,23 e penalização de 5 pontos na CNH. A concessão do serviço tem validade de 30 anos e é operada pelo Consórcio Sinalvida/Rek Parking.
