Cabedelo: Edvaldo Neto toma posse como prefeito interino e diz que não haverá “caça às bruxas”

Empossado após cassação de André Coutinho, novo gestor prometeu mudanças pontuais
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Prefeito interino de Cabedelo, Edvaldo Neto

O prefeito interino de Cabedelo, Edvaldo Neto (Avante), tomou posse na tarde desta segunda-feira (15) e afirmou que haverá mudanças pontuais na gestão municipal. Durante o discurso, ele tranquilizou os servidores públicos e assegurou que não haverá perseguições políticas ou demissões em massa.

— Não haverão caças às bruxas. Nós teremos um momento, estamos vivenciando um momento de instabilidade política, que tenho certeza que logo logo com a ajuda de todos vocês sairemos, mas sairemos de uma forma muito honrada, de uma forma muito verdadeira e não há, não há e nunca haverá, motivos para que a gente venha a perseguir, a destratar, a menosprezar quem quer que seja — declarou Edvaldo Neto.

O novo prefeito interino ressaltou que todos os ocupantes de cargos comissionados terão espaço em sua gestão desde que estejam comprometidos com o trabalho em favor da população.

— Qualquer cargo de nossa cidade estará sempre abraçado no nosso mandato, desde que tenha um compromisso de trabalhar pelo nosso povo. Então, tranquilizo a todos para que todos fiquem tranquilos. Mudanças pontuais com certeza irão acontecer — afirmou.

Edvaldo também pediu aos servidores que tratem a população com respeito e dignidade.

— Todos os filhos de Cabedelo, aqueles que são de Cabedelo, que buscam pelo projeto que Cabedelo continue avançando, poderão ficar tranquilos que continuarão nos seus empregos. Eu só peço a todos eles que tratem nossa população de forma respeitosa, humana, que é como todos os cabedelenses merecem — finalizou.

Cassações

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) rejeitou nesta segunda-feira (15) os embargos de declaração apresentados pela defesa do prefeito de Cabedelo, André Coutinho (Avante), contra a decisão que cassou seu mandato.

O TRE-PB decidiu pela cassação dos mandatos de André Coutinho, da vice-prefeita Camila Holanda (PP) e do vereador Márcio Alexandre (União Brasil) em julgamento no dia 17 de novembro.

Os três foram acusados de abuso de poder político e econômico, compra de votos, uso indevido de recursos públicos durante a campanha eleitoral e suposta interferência de organização criminosa no processo eleitoral.

Na mesma decisão, o ex-prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo Castelliano, foi declarado inelegível por oito anos por ser o responsável pelas nomeações de supostos integrantes do crime organizado na prefeitura.

Com a rejeição dos embargos, Cabedelo deverá passar por uma eleição direta para a escolha de novo prefeito e vice. Enquanto isso, o presidente da Câmara Municipal, Edvaldo Neto, assume a prefeitura de forma interina.

A defesa de André Coutinho já indicou que pretende levar o caso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), buscando uma nova suspensão da cassação.

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