Bruno Pereira, na TV Arapuan, compara a concessão da prisão domiciliar ao médico Fernando Cunha Lima, condenado a 22 anos por estupro de vulneráveis, com a prisão preventiva do influenciador Hytalo Santos: “De um lado, um canalha estuprador, segundo a Justiça, condenado a 22 anos de cadeia, com um processo em que já há condenação. Fugiu da polícia, ele que é médico, tem 82 anos, de uma família tradicional no estado da Paraíba, tem sobrenome, com diversas vítimas, confirmando a estupidez, a canalhice, a maldade, a perversidade dele, que foi condenado por estupro a 22 anos de cadeia, passou 10 meses na prisão e agora está liberado. Esse aqui é preto, vem da periferia, vem da pobreza, é homossexual, é gay assumido, há um preconceito da sociedade e está mofando na cadeia. Enquanto esse outro aqui, condenado por estupro, um velho canalha, vai curtir agora, depois de dez meses, em casa. Esse aqui está mofando na cadeia. Que país é esse? Há ou não há comparação?”.
Um tem sobrenome, o outro é preto e gay (por Bruno Pereira)