Sem unir nem a família, Pedro tenta aproximar Efraim e Cícero; senador fala em “ideias divergentes” das do prefeito

Efraim afirma ter diferenças com Cícero em meio a tentativa de Pedro
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Pedro Cunha Lima e Efraim Filho na campanha de 2022

O ex-deputado federal Pedro Cunha Lima (PSD), que na semana passada indicou que não deve disputar o Governo da Paraíba em 2026 por falta de estrutura, afirmou em entrevistas nesta semana que buscará atuar como articulador para unir os pré-candidatos de oposição, o senador Efraim Filho (União Brasil) e o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (MDB).

Ele não quer que ocorra o filme de 2022, quando um segundo candidato de oposição (Nilvan Ferreira) não o apoiou no turno complementar contra o governador reeleito João Azevêdo (PSB).

A tentativa de Pedro soa irônico, já que ele não conseguiu unir nem mesmo a sua própria família em torno do seu nome. Na semana passada, ele próprio mencionou que o seu tio Ronaldo Cunha Lima Filho participou da filiação de Cícero ao MDB e declarou apoio ao prefeito. Já o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, primo de Pedro, tem dado sinais de preferência por Efraim Filho. Para ele, somado a outros fatores, enfraqueceu a sua pré-candidatura.

Em meio às articulações, Efraim comentou nesta quinta-feira (4), em entrevista à rádio Correio FM, que possui divergências com Cícero Lucena, o que pode dificultar a união. Ele afirmou que tem “ideias divergentes” das do prefeito da Capital. Recentemente, ele provocou Cícero sobre o avanço do crime organizado na política.

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