Antes de preso, Bolsonaro tentou romper tornozeleira para fugir durante a madrugada

A decisão foi tomada com base em relatório do sistema de monitoramento do Distrito Federal, que apontou tentativa de rompimento do equipamento
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— Foto: Rafael Carvalho/Governo de Transição/Flickr

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou neste sábado (22) a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, após violação no uso da tornozeleira eletrônica. A decisão foi tomada com base em relatório do sistema de monitoramento do Distrito Federal, que apontou tentativa de rompimento do equipamento.

“O Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal comunicou a esta Suprema Corte a ocorrência de violação do equipamento de monitoramento eletrônico do réu Jair Messias Bolsonaro, às 0h08min do dia 22/11/2025. A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”, escreveu Moraes.

Na decisão, o ministro também mencionou o evento convocado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em frente ao condomínio onde o ex-presidente cumpria prisão domiciliar. Segundo Moraes, “a conduta indica a repetição do modus operandi da organização criminosa liderada pelo referido réu, no sentido da utilização de manifestações populares criminosas, com o objetivo de conseguir vantagens pessoais”.

Para o ministro, o ato representava “altíssimo risco para a efetividade da prisão domiciliar decretada e põe em risco a ordem pública e a efetividade da lei penal”, conforme trecho destacado na decisão.

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