Hervázio anuncia saída do PSB, mas volta atrás após fala “de alto nível” de João Azevêdo

Deputado diz que foi convencido por Leo Bezerra e Odon a aguardar próximos passos
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Hervázio Bezerra e Leo Bezerra, pai e filho

O deputado estadual Hervázio Bezerra recuou da decisão de deixar o PSB após ouvir a entrevista do governador João Azevêdo nesta quarta-feira (19). Ele classificou a fala do governador como “de alto nível” e elogiou: “o governador é um fidalgo”. Hervázio havia sinalizado a desfiliação mais cedo, após o afastamento do vice-prefeito de João Pessoa, Leo Bezerra, seu filho, da presidência municipal do partido.

Entenda: João detalha conversa com Leo Bezerra que culminou em saída da presidência do PSB em João Pessoa

“Nesse instante eu acabei de sair de uma reunião com meu filho Léo e com Odon Bezerra [o irmão e o filho]. E vocês sabem do meu temperamento, tudo, eu não sou cara de soltar piada para ninguém, soltar pilheria para ninguém. Eu vou adotar a partir de agora, tenho certeza e convicção, o tom do governador João Azevêdo que há poucos instantes concedeu uma entrevista. Não concordo, obviamente, com a fala integral do governador, mas eu acho importante um debate em qualquer nível”, afirmou o deputado.

Hervázio disse ainda que, apesar da situação no PSB continuar difícil, vai aguardar os próximos acontecimentos antes de tomar qualquer decisão. “Leo me ponderou muito, tanto ele quanto o Odon, que eu não tome essa decisão, pelo menos agora. Eu sou muito ruim, viu, de engatar marcha ré. E eu não fui também imperativo dizer. Eu disse que era difícil a minha situação no PSB e continua sendo difícil, obviamente”, disse em entrevista à Arapuan FM.

Em entrevista mais cedo, à CBN, Hervázio afirmou que deixaria o PSB por conta da saída de Leo Bezerra da presidência do partido em João Pessoa. O deputado atribuiu a decisão do governador de pedir ao cargo ao evento de filiação de Cícero Lucena ao MDB.

“O governador não sabia, ou não disseram a ele, porque só mandam o que é conveniente. Mas Leo, no palanque, não declarou voto a Veneziano. Declarou a Cícero e a João. Mas não disseram isso ao governador. Cícero, em momento nenhum, disse a Leo que não tinha condição de ele votar em João”, declarou.

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