MP abre inquérito contra feiras de frutas às margens de rodovia na Paraíba

Investigação envolve pontos comerciais instalados na faixa de domínio da rodovia estadual
COMPARTILHE:
Atividade tem sido praticada por famílias que moram próximo à rodovia e mantêm atividade agrícola – Foto: Ortilo Antônio / Jornal A União

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) instaurou um inquérito civil nesta segunda-feira (3) para apurar a ocupação irregular de áreas públicas por comerciantes que atuam ao longo da rodovia estadual entre os municípios de Sapé e Mari. O foco da investigação são pontos de venda de frutas, verduras e outros produtos instalados nas margens da estrada.

De acordo com a portaria assinada pelo promotor Eduardo de Freitas Torres, a ocupação ocorre sobre a faixa de domínio da via, o que representa risco à segurança dos usuários e configura desrespeito à ordem urbanística. Entre os pontos investigados está o conhecido “Promocenter”.

A medida tem respaldo nos artigos 127 e 129 da Constituição Federal. “A atuação do Ministério Público tem como base os artigos 127 e 129 da Constituição Federal, que atribuem ao órgão a defesa da ordem jurídica e dos direitos sociais e individuais indisponíveis, entre eles o direito a um meio ambiente urbano equilibrado e seguro”, destacou o promotor na portaria.

Foi determinado o registro das possíveis irregularidades no sistema virtual da Promotoria de Justiça e o envio de cópia da portaria ao Centro de Apoio Operacional competente.

COMPARTILHE:

Deixe o seu comentário

Anterior
Paraíba sanciona lei para combater divulgação de conteúdo íntimo sem consentimento

Paraíba sanciona lei para combater divulgação de conteúdo íntimo sem consentimento

Lei estabelece atendimento e canais de denúncia para vítimas de exposição

Próximo
Consultoria cobra SAF do Botafogo-PB por suposto calote, e investidor revela bolada paga em dívidas

Consultoria cobra SAF do Botafogo-PB por suposto calote, e investidor revela bolada paga em dívidas

Empresa cobra R$ 550 mil em atraso e diz que pode buscar judicialmente a

Você também pode gostar