Câmara de Caaporã prepara pedido de afastamento do prefeito Chico Nazário

Vereadores articulam CPI após denúncias de caixa 2 e problemas com fardamento escolar
COMPARTILHE:
Prefeito de Caaporã, Chico Nazário

A Câmara Municipal de Caaporã deve protocolar, ainda esta semana, um pedido de afastamento das funções do prefeito Chico Nazário (União Brasil), em razão de denúncias recentes que envolvem sua gestão. O requerimento deve ser apresentado por vereadores da base e da oposição, após novas revelações sobre supostas irregularidades na administração municipal.

Chico Nazário é investigado pelo Ministério Público da Paraíba em um Inquérito Civil que apura a prática de caixa 2 nas eleições de 2024. Além disso, denúncias envolvendo a compra e distribuição de fardamento escolar também pressionam o gestor.

Segundo relatos de mães de alunos, estudantes estariam sendo barrados nas escolas por não estarem com o uniforme completo, mesmo após o município empenhar mais de R$ 570 mil na aquisição dos kits.

“É inaceitável que as crianças sofram esse tipo de constrangimento enquanto há suspeitas sobre a destinação correta dos recursos públicos”, declarou um vereador, sob reserva. A insatisfação com a falta de transparência na aplicação dos recursos levou os parlamentares a articularem a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias.

A expectativa é de que a CPI seja instalada já nos próximos dias. Caso o pedido de afastamento seja aprovado, Chico Nazário poderá ser afastado temporariamente até a conclusão das investigações.

COMPARTILHE:

Deixe o seu comentário

Anterior
Entre a inteligência e o fuzil: dois modelos de Estado em confronto (Por Rômulo Oliveira)

Entre a inteligência e o fuzil: dois modelos de Estado em confronto (Por Rômulo Oliveira)

A verdadeira contenção de que o Brasil precisa, portanto, não é a dos morros do

Próximo
TJ da Paraíba mantém suspensão de lei que proíbe academias de cobrar por uso de instalações

TJ da Paraíba mantém suspensão de lei que proíbe academias de cobrar por uso de instalações

Decisão confirma liminar da desembargadora Túlia Neves que considerou a norma

Você também pode gostar