O chefe de gabinete do prefeito de Campina Grande Bruno Cunha Lima (União Brasil), deputado estadual licenciado Fábio Ramalho (PSDB), afirmou em entrevista nesse sábado (25) que os atrasos salariais dos trabalhadores da saúde municipal deverão ser resolvidos nesta semana que se inicia.
Segundo ele, o problema não é exclusivo do município e está relacionado ao modelo de financiamento do setor, que sobrecarrega os cofres locais. “Existe altos e baixos, dificuldades, e é claro que estamos vendo a dificuldade hoje que é gerada não só em Campina Grande, mas em vários municípios da Paraíba e estados, justamente por aquilo que é criado do governo federal”, declarou.
Ramalho citou como exemplo o Programa Saúde da Família. “Apenas 40% é custeado com o Governo Federal e 60% com recursos próprios do município”, disse. Ele ainda reforçou que, apesar da crise, a cidade segue entregando obras e serviços.
“Campina Grande é uma cidade abrangente, que faz com que estejamos de portas abertas com Pedro I, Dr. Edils com cirurgias eletivas, as UPAs — agora mesmo passei na UPA do Alto Branco, vi o grande movimento dali. A mesma cidade que passa essa dificuldade é a mesma que entrega a Avenida Félix Araújo e a urbanização da Juscelino Kubitschek.”
Para o chefe de gabinete, o compromisso da gestão é não apenas justificar a crise, mas buscar soluções concretas. “Nós sabemos da crise que é enfrentada por todos os municípios paraibanos, e não vamos apenas defender. Nós vamos justificar e resolver, que é esse o grande sentimento do prefeito Bruno, da gestão na saúde e da gestão como um todo”, afirmou.
Fábio Ramalho também citou ações sociais e de infraestrutura como forma de demonstrar o funcionamento da administração, apesar das dificuldades. “Mais de 500 pessoas estão no restaurante popular do distrito do Mecânico, e hoje mesmo estive visitando a obra do canal do Bodocongó. A crise será superada com certeza essa semana”, concluiu.