Quem acompanhou as últimas entrevistas do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) percebeu que o sinal de alerta foi ligado em sua pré-campanha de reeleição ao Senado.
Além de cobrar do prefeito Cícero Lucena (sem partido) um segundo nome para a chapa ao Senado — apesar de Cícero reiterar seu apoio ao governador João Azevêdo (PSB) —, Veneziano tem tentado, ainda que de forma tímida, descredibilizar a pré-candidatura de Nabor Wanderley (Republicanos), prefeito de Patos.
Para ele, há pré-candidaturas “sem conceito” ou que “caiu de paraquedas” na disputa. Ele se dirige a Nabor.
E não é por acaso.

De maneira discreta, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), tem articulado o avanço da pré-candidatura do seu pai, que já soma apoio de mais de 130 prefeitos no estado.
Por estratégia, grande parte desses apoios ainda não foi anunciado.
Com João Azevêdo na dianteira da preferência dos paraibanos, quando Veneziano afirmou que já sente o prejuízo por não ter um companheiro de chapa ao Senado na construção com Cícero, é porque já vê Nabor no retrovisor.