Lula e Trump trocam telefones e relembram “boa química” em conversa de 30 minutos

No diálogo, os dois relembraram o encontro recente nos bastidores da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, quando, segundo ambos, houve uma “boa química”
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Foto: ONU

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mantiveram uma conversa por telefone nesta segunda-feira (6). O diálogo durou cerca de 30 minutos e, segundo nota oficial do Palácio do Planalto, tratou de temas comerciais e diplomáticos.

Durante o contato, Lula pediu a revisão das sobretaxas de 40% aplicadas a produtos brasileiros e a revogação de sanções contra autoridades do país, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e integrantes do governo federal.

A ligação também marcou o fortalecimento do canal direto entre os dois líderes. Eles trocaram números pessoais para manter uma comunicação constante e acertaram um encontro presencial em breve. Uma das possibilidades seria durante a Cúpula da ASEAN, na Malásia. Lula também reforçou o convite para que Trump participe da COP30, em Belém (PA), em 2025.

No diálogo, os dois relembraram o encontro recente nos bastidores da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, quando, segundo ambos, houve uma “boa química”. Lula destacou que o Brasil é um dos poucos países do G20 com os quais os EUA mantêm superávit na balança comercial, argumento usado para defender a retirada das tarifas.

Trump, segundo o Planalto, designou o secretário de Estado Marco Rubio para dar seguimento às negociações com o Brasil. Do lado brasileiro, a articulação será conduzida pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, pelo chanceler Mauro Vieira e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Entre os pontos sensíveis do diálogo está a revogação de vistos e sanções contra autoridades brasileiras, como o ministro Alexandre de Moraes (STF), sua esposa Viviane, o advogado-geral da União Jorge Messias, e o ministro da Saúde Alexandre Padilha. As medidas foram aplicadas sob a justificativa da Lei Magnitsky, utilizada pelos EUA para punir estrangeiros acusados de violar direitos humanos.

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