FAP, referência em câncer, e outros hospitais ameaçam parar por atrasos de recursos em Campina Grande

Instituições relatam que enfrentam colapso financeiro devido ao não pagamento de valores por parte do Município
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Hospital da FAP, em Campina Grande – Crédito: Divulgação

Cinco hospitais e clínicas conveniados à Prefeitura de Campina Grande protocolaram, nesta sexta-feira (26), um ofício no gabinete do prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil), alertando para o risco iminente de paralisação dos atendimentos por falta de repasses financeiros.

O documento é assinado pela Clínica Dr. Maia, Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), Hospital Antônio Targino, Clípsi e Oftalmoclínica Saulo Freire. As instituições relatam que enfrentam colapso financeiro devido ao não pagamento de valores referentes à Média e Alta Complexidade (MAC) e ao Fundo de Ações Estratégicas (FARC).

“Estamos diante de um risco real de paralisação das atividades”, afirma o ofício. As entidades informam que, em alguns casos, os salários dos funcionários não foram pagos, afetando diretamente cerca de 2 mil famílias.

Além da crise financeira, os atrasos geram multas contratuais e acumulam dívidas trabalhistas, segundo os signatários. Há ainda dificuldades no fornecimento de insumos, pagamentos a médicos e prestadores de serviço, o que compromete a continuidade do atendimento.

O @blogmauriliojunior procurou a Prefeitura de Campina Grande durante o dia, mas ainda não obteve resposta sobre o assunto.

As unidades solicitam uma audiência com a gestão municipal e alertam que, caso não haja providências imediatas, os serviços podem ser interrompidos a partir do próximo dia 30 de setembro.

Câmara aprova socorro

Na tarde de hoje, em sessão extraordinária, a Câmara de Campina Grande aprovou um pedido de suplementação orçamentária de 60 milhões de reais enviado pela Prefeitura de Campina Grande.

Para Saúde, o valor é de R$ 30 milhões e deve, segundo o presidente da Câmara, vereador Saulo Germano (Podemos), ajudar a socorrer as unidades.

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