Presidente da CAA-PB tem atuação institucional colocada em xeque por ligações políticas

Debate sobre suposta aproximação entre a Caixa de Assistência dos Advogados e interesses partidários ganha força na advocacia paraibana
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O presidente da Caixa de Assistência dos Advogados da Paraíba (CAA-PB), Rodrigo Farias, tem sido alvo de questionamentos por suposta atuação próxima a grupos políticos. A discussão foi intensificada por vínculos familiares do dirigente com autoridades públicas, como sua cunhada, ministra do governo federal, Gleisi Hoffmann, e seu irmão Lindbergh Farias, que ocupa liderança do governo no Congresso Nacional.

Entidades e profissionais da advocacia têm levantado preocupações sobre possíveis conflitos de interesse e o risco de que decisões institucionais da CAA-PB possam ser interpretadas como alinhadas a interesses partidários. A crítica principal é que a Caixa deveria manter-se apartidária, prestando serviços exclusivamente voltados à classe.

Entre os pontos debatidos estão aparições públicas do presidente da CAA-PB em eventos políticos, falas consideradas alinhadas com determinadas correntes ideológicas e a crescente percepção de que a estrutura da entidade estaria sendo utilizada em benefício de uma agenda externa à advocacia.

Até o momento, nem o presidente da CAA-PB nem a seccional da OAB-PB emitiram nota oficial sobre o assunto.

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