Presidente do PL de Bolsonaro, Valdemar reconhece ‘planejamento de golpe’, mas nega crime

Presidente do PL comparou planejamento de golpe a crime não consumado
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Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, admitiu neste sábado (13) que houve um planejamento para um golpe no Brasil, mas negou que isso configure crime. Em sua fala, ele também minimizou os ataques de 8 de janeiro de 2023, classificando os participantes como “um bando de pé de chinelo”.

“Houve um planejamento de golpe, mas nunca teve o golpe efetivamente. No Brasil, a lei diz o seguinte: se você planejar um assassinato, mas não tentou, não é crime. O golpe não foi crime. O grande problema nosso é que teve aquela bagunça do 8 de Janeiro e o Supremo diz que aquilo foi golpe. Olha só, que absurdo: camarada com pedaço de pau, um bando de pé de chinelo quebrando lá na frente, e eles falam que aquilo é golpe”, afirmou.

Apesar das críticas, Valdemar disse que a decisão do STF, que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros acusados por tentativa de golpe de Estado, deve ser respeitada, embora a considere “exagerada”.

As declarações foram feitas durante um painel em evento do setor equino em Itu (SP), que contou também com a presença do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, e mediação do deputado estadual bolsonarista Tomé Abduch (Republicanos).

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