Opinião: desconfiança natural da política fará Leo justificar cada vírgula dada até abril de 2026

A rapadura é doce, mas não é mole.
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João, Cícero e Leo Bezerra ainda na época da aliança entre o governador e o prefeito de João Pessoa

Escrevi na semana passada que a eleição de 2026 na Paraíba já produziu seu primeiro eleito: o vice-prefeito de João Pessoa, Leo Bezerra (PSB), que assumirá a Prefeitura com a saída do prefeito Cícero Lucena (sem partido) para disputar o governo do Estado.

Até lá, no entanto, Leo terá uma árdua missão: justificar cada gesto e cada declaração até abril de 2026, prazo de desincompatibilização, por mais que já tenha deixado claros seus compromissos. Isso não basta.

No último sábado (13), durante a posse da deputada estadual Cida Ramos como nova presidente do PT, Leo discursou diretamente ao governador João Azevêdo (PSB), a quem classificou como “o maior governador da história da Paraíba e de João Pessoa”. Acrescentou ainda que estará com João “onde ele estiver”.

A fala obrigou Leo a esclarecer, ao fim do evento, ao ser abordado por repórteres, que seu compromisso também se estende ao prefeito Cícero Lucena na disputa pelo governo. Até abril, o vice-prefeito terá de conviver com a desconfiança natural da política. Faz parte. A rapadura é doce, mas não é mole.

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