A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS aprovou nesta terça-feira (26) o plano de trabalho que prevê a convocação de todos os ex-presidentes do órgão entre 2015 e 2025. Entre eles, está o paraibano suplente de deputado federal Leonardo Gadelha (Podemos), que comandou o Instituto Nacional do Seguro Social entre 2016 e 2017, durante o governo Michel Temer.
Além de Gadelha, a lista inclui nomes como Leonardo Rolim, também paraibano, que presidiu o INSS entre 2020 e 2021, e Alessandro Stefanutto, afastado do cargo neste ano após operação da Polícia Federal revelar suspeitas de fraudes bilionárias em descontos de aposentadorias e pensões.
O relator da CPI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), afirmou que também serão ouvidos ex-ministros da Previdência, dirigentes da Dataprev, além de representantes de entidades e órgãos de controle como a PF e a CGU. Segundo ele, o objetivo é identificar responsáveis, rastrear os desvios e propor medidas legislativas.
A CPMI tem prazo de 180 dias para apresentar o relatório final, previsto para março de 2026. O colegiado é presidido pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG) e tem como vice o deputado Duarte Jr. (PSB-MA).