Antes de Eduardo Bolsonaro mandar o pai “VTNC seu ingrato do c*”, Jair Bolsonaro já havia chamado o filho de “filho da p…”. As mensagens, reveladas pela PF, mostram que esse tipo de troca de ofensas não é novidade na relação entre os dois.
Um episódio de 2017 ilustra bem a troca de gentilezas na família. À época, Bolsonaro disputava a presidência da Câmara e terminou em último lugar. Eduardo, em vez de votar no pai, viajou para surfar no exterior. A ausência provocou revolta.
Em mensagens divulgadas por foto do jornalista Lula Marques, Bolsonaro escreveu ao filho: “Papel de filho da p… que você está fazendo comigo. (…) Não vou te visitar na Papuda. Se a imprensa te descobrir aí e o que está fazendo, vão comer seu fígado e o meu. Retorne imediatamente”.
Eduardo respondeu: “Quer me dar esporro tudo bem. Vacilo foi meu. (…) Me comparar com o merda do seu filho, calma lá”. O histórico reforça que as trocas de insultos fazem parte do cotidiano político e familiar da família Bolsonaro.