Quando, na semana passada, o deputado federal Aguinaldo Ribeiro concedeu entrevista a Heron Cid e Walisson Bezerra, na Pop FM, e comentou sobre a definição da federação União-PP na Paraíba, com data decisiva apontada para o dia 19, não era somente uma data decisiva para a federação, mas também para a definição do candidato ao governo da base governista.
A direção nacional da federação quer uma garantia de que o vice-governador Lucas Ribeiro (PP) será candidato ao governo, para que o comando da federação fique com a família Ribeiro. E isso, claro, passa por uma decisão do governador João Azevêdo (PSB).
Vale lembrar que existe uma disputa direta entre a família Ribeiro e o senador Efraim Filho (União Brasil), que também é pré-candidato ao Governo do Estado, porém pela oposição.
Ao anunciar o prazo, Aguinaldo revelou, na prática, um limite para que o governador João Azevêdo defina o destino do grupo político que hoje está no comando do governo estadual.
O motivo é claro: a federação, em Brasília, quer saber com quem vai estar na eleição.
Lideranças nacionais, como o senador Ciro Nogueira (PP-PI), pressionam por uma definição, pois pesa muito para a estratégia da federação ter um candidato competitivo ao governo.
Na avaliação de Aguinaldo, a decisão sobre Lucas Ribeiro precisa sair até o dia 19 para garantir alinhamento.
Caso o governador João Azevêdo confirme que o atual vice será o nome do grupo, a federação se manterá com a família Ribeiro. Mas, para isso, a garantia precisa estar selada até a data definida.
