Padrinho de Hugo Motta, ex-ministro de Bolsonaro cobra punição à ‘bancada do hospício’ por baderna na Câmara

Ex-ministro de Bolsonaro diz que já “passou da hora” de punir comportamentos radicais no Congresso
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Ciro Nogueira (à esquerda), Cabo Gilberto (à direita)

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro da Casa Civil no governo Jair Bolsonaro, comentou nesta quinta-feira (7) os recentes episódios de tumulto e ocupação do plenário da Câmara dos Deputados por parlamentares da base bolsonarista.

Em entrevista à GloboNews, o presidente nacional do Progressistas afirmou que “já passou da hora” de punir os responsáveis pelas confusões.

“Não chegou a hora, já passou da hora desse tipo de comportamento ser punido. Esse tipo de comportamento nós vemos aonde? Nos extremos”, declarou Nogueira, que é padrinho político do paraibano Hugo Motta, presidente da Câmara.

Para ele, setores da política continuam protegendo parlamentares envolvidos em atitudes antidemocráticas.

“Esses extremos que hoje se matam, depois se unem para defender esses malucos. Isso não pode mais acontecer na nossa democracia”, reforçou.

O senador também criticou eventuais acordos de bastidores para blindar parlamentares após confusões:

“Você vê que depois vão para o Conselhado, que faz os acordos lá na calada da noite, para defender inocentes pessoas, e fica por isso mesmo.”

As declarações de Ciro ocorrem um dia depois da crise institucional provocada pela tentativa de obstrução da pauta da Câmara por parte da oposição, que cobrou o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

O movimento causou tensão na Casa e dificultou o retorno dos trabalhos legislativos, obrigando o presidente Hugo Motta (Republicanos) a negociar diretamente com líderes partidários para retomar a normalidade.

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