A secretária de Estado do Desenvolvimento Humano da Paraíba (SEDH), Pollyanna Werton, esteve nesta quarta-feira (30) no município de Pitimbu, localizado no Litoral Sul, para celebrar os 30 anos do Assentamento Nova Vida, área de reforma agrária organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Durante a visita, Pollyanna também conferiu de perto o motocultivador adquirido com recursos do Edital Social do Governo do Estado, através da SEDH, que está sendo utilizado para fortalecer a produção agrícola local. O equipamento representa um investimento direto na autonomia e no desenvolvimento das famílias assentadas.
Ao destacar a importância do assentamento para a história da luta agrária no estado, Pollyanna reforçou o compromisso do Governo da Paraíba com a justiça social e o fortalecimento do campo. “Nós estamos em uma área do Movimento Sem Terra – o Assentamento Nova Vida. São 30 anos de luta, de resistência e de persistência, onde o povo se organizou e veio ter acesso à terra. A reforma agrária é um problema dos brasileiros e a gente sabe que a justiça social precisa acontecer. Estamos aqui para compartilhar com eles a luta, a esperança e novos dias.”
A secretária também enalteceu a capacidade de superação das famílias e a importância da política pública chegar de forma efetiva ao campo. “Esse assentamento é importante para todos nós aqui da Paraíba. O problema da reforma agrária não é um problema do MST, é um problema do povo brasileiro e a gente se une em prol da justiça social para o homem do campo. Estamos juntos para comemorar 30 anos de luta. Eu fico a imaginar a quantidade de violência, a quantidade de resistência que foi necessário ter nessa terra para hoje chegar e dizer: vencemos!”, afirmou Pollyanna.
Representando os moradores do assentamento, o agricultor Josias destacou a importância do apoio do Governo do Estado para a consolidação da agricultura familiar local e o fortalecimento da agroindústria da comunidade. “Nós queremos, em primeiro lugar, agradecer à secretária Pollyanna, pela forma como ela vem cuidando e tratando a agricultura familiar. São poucas as pessoas que entram no cargo que ela está ocupando hoje e que têm a sensibilidade de dar uma olhada ao campo da forma que nós precisamos. Aqui temos nossa agroindústria, que trabalha com macaxeira embalada a vácuo, a massa fubá, o cuscuz, a farinha feita por mulheres. Tudo isso gera renda e sustento. A agricultura familiar é o foco de tudo!”, explicou.
