Tatiana Medeiros contesta decisão do TRE-PB: “Fraude não pode ser ignorada”

Suplente também reforçou que o caso não se limita a uma disputa de mandat
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Ana Cardoso e Tatiana Medeiros

Após o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) rejeitar, nesta quinta-feira (17), o pedido de cassação do mandato da vereadora campinense Aninha Cardoso (Republicanos), a suplente Tatiana Medeiros, também do Republicanos, criticou a decisão e anunciou que irá recorrer.

Segundo Tatiana, houve uma “fraude gravíssima” no registro de candidatura da vereadora, que teria permanecido em cargo comissionado no gabinete do deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) até 13 de agosto de 2024, mais de um mês após o prazo legal de desincompatibilização, que se encerrava em 6 de julho. Ela afirmou que a declaração apresentada à Justiça Eleitoral, informando que Aninha não exercia cargo público, seria falsa.

— Nós enxergamos um grande equívoco do TRE por não ter sequer julgado o mérito. Que fique bem claro para os ouvintes que o TRE não julgou o mérito. Ele entendeu que nós perdemos o prazo para reclamar a fraude. Mas o que aconteceu foi uma fraude dolosa, uma fraude gravíssima no registro de candidatura da senhora Ana Maria — afirmou Tatiana, em entrevista à Rede Mais Rádio.

A suplente também reforçou que o caso não se limita a uma disputa de mandato, mas envolve princípios éticos e o respeito às regras que garantem igualdade de condições entre os candidatos.

— Nós vamos entrar com todos os embargos necessários para corrigir essa situação de equívoco e também trazer moralidade. A gente entende que isso não se trata de um mandato, isso se trata de ética, de transparência, de honestidade, de equidade, de respeito, principalmente com as candidaturas femininas — declarou.

Tatiana destacou ainda que a suposta fraude só veio à tona posteriormente, e que a ação foi apresentada tão logo as informações foram confirmadas.

— Só foi descoberto, e nem foi por nós. Foi até pela própria oposição. Nós recebemos essa informação através de terceiros. Foi aí que soubemos que havia essa fraude e entramos com o pedido cabível. Era uma ação para a cassação do diploma de quem frauda o registro de candidatura — completou.

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