O ex-diretor do Hospital Padre Zé, padre Egídio de Carvalho Neto, negou nesta quinta-feira (3) qualquer envolvimento no furto qualificado de mais de 100 aparelhos celulares que haviam sido doados pela Receita Federal à instituição.
A declaração foi dada durante audiência virtual realizada pela 4ª Vara Criminal da Capital, que também ouviu Samuel Rodrigues Cunha Segundo, outro réu no processo.
A audiência foi conduzida pela juíza Virgínia Gaudêncio de Novais.
O furto dos celulares foi o estopim para uma série de investigações que revelaram supostos desvios milionários na unidade filantrópica.
Durante seu depoimento, que durou mais de uma hora, Egídio aparentemente estava disposto, em contraste com versões anteriores que apontavam debilitação por conta de um tumor.
O padre está em prisão domiciliar em um apartamento de luxo na orla de Cabo Branco, em João Pessoa, e é defendido por Fincatti Santoro, advogado conhecido por atuar em casos de repercussão nacional, como o do ex-jogador Robinho.
Egídio ainda pediu a dispensa das testemunhas que havia arrolado, entre elas, nomes ligados à política paraibana.