O Ministério Público Federal (MPF) denunciou nessa segunda-feira, 30, três pessoas por integrarem um esquema de fraudes contra o INSS com atuação na Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. O grupo criava identidades falsas de idosos para solicitar benefícios previdenciários entre os anos de 2013 e 2021. A organização causou um prejuízo de R$ 4,3 milhões aos cofres públicos e teve fraudes evitadas que poderiam alcançar mais R$ 20 milhões.
Segundo o MPF, os integrantes da quadrilha agiam de forma coordenada e estruturada, utilizando documentos falsificados como certidões de nascimento, CPFs e identidades para simular a existência de pessoas com idade avançada e, em nome delas, solicitar benefícios assistenciais. As ações foram identificadas em diversas agências do INSS, inclusive em cidades paraibanas.
Entre os denunciados estão um homem que apresentou dezenas de requerimentos fraudulentos em agências do INSS, inclusive na Paraíba, e um casal que atuava na produção de documentos falsos e na formalização dos pedidos. A mulher foi apontada como líder do esquema, sendo responsável por pelo menos 21 identidades fictícias. O MPF solicita a condenação dos três por organização criminosa, estelionato contra órgão público e falsidade ideológica, além de reparação mínima no valor de R$ 4,35 milhões.