O governo de Israel estendeu o estado de emergência até o próximo dia 30 de junho com o agravamento do conflito no Oriente Médio. O cenário se tornou ainda mais crítico neste sábado (14), quando o Irã lançou novos mísseis e sirenes de alerta de ataque soaram em Jerusalém e Tel Aviv, cidade onde está abrigado o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP).
A prorrogação da emergência praticamente inviabiliza, por ora, qualquer tentativa de retirada segura do grupo de autoridades brasileiras presentes no país. Apesar do esforço do deputado federal Mersinho Lucena (PP), que viajou até a Itália e segue aguardando autorização para entrar na cidade de Tabuk, na Arábia Saudita, a ação deve ter pouco efeito prático enquanto o espaço aéreo israelense permanecer fechado e o deslocamento terrestre continuar considerado de alto risco.
Cícero, que participava do MuniWorld 2025, programa de intercâmbio institucional promovido pelo governo israelense, encontra-se abrigado com outros prefeitos brasileiros em Tel Aviv. O prefeito relatou, em vídeos, que o grupo está seguro, embora emocionalmente abalado e em constante estado de alerta.
A expectativa agora é de monitoramento contínuo e novos contatos com autoridades diplomáticas do Brasil e dos países vizinhos, como Jordânia e Egito.