Deu sono a primeira partida do italiano Carlo Ancelotti à frente da Seleção Brasileira. O empate sem gols contra o Equador nesta quinta-feira (5/6) seguiu o mesmo roteiro dos últimos anos com uma atuação apática, sem criatividade e com pouca emoção.
Embora Ancelotti tenha tido pouco tempo de preparação, seu estilo pragmático e conservador também não promete grandes revoluções.
O italiano sempre foi muito mais um ótimo gerenciador de elencos com grandes estrelas do que qualquer outra coisa.
O que deve contrastar com a realidade da seleção, formada atualmente por atletas de segundo escalão do futebol europeu.
O lateral-direito Vanderson, por exemplo, se for à feira do grotão ninguém conhece; o zagueiro Alexsandro atua em um clube de pouca expressão na Europa; e o atacante Richarlison, que atuou na última Copa, teve uma chance clara, mas furou de forma desastrosa.
O jogo foi tão monótono que o momento mais curioso da transmissão da TV Globo acabou sendo uma contagem informal feita pelo repórter Carlos Gil: seis chicletes foram mascados por Carlo Ancelotti apenas no primeiro tempo.
A estatística, embora irrelevante no placar, reflete bem o clima da estreia; um jogo tão insosso que até o chiclete virou protagonista.