Morre aos 81 anos Sebastião Salgado, referência mundial da fotografia em preto e branco

Mineiro de Aimorés, Salgado se destacou com imagens documentais sobre desigualdade, meio ambiente e movimentos sociais
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Sebastião Salgado

O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado morreu nesta sexta-feira (23), aos 81 anos, em Paris. Reconhecido internacionalmente por sua obra em preto e branco, Salgado é considerado o maior nome da fotografia brasileira e um dos principais do mundo.

Natural de Aimorés, em Minas Gerais, Salgado dedicou sua carreira à fotografia documental, com registros marcantes sobre a realidade social, conflitos humanos e preservação ambiental. Um de seus trabalhos mais consagrados retratou o garimpo de Serra Pelada, na década de 1980.

Sua trajetória inclui registros históricos da Revolução dos Cravos, movimentos de trabalhadores sem terra, retratos da Amazônia e projetos humanitários globais. Com sua esposa, Lélia Wanick Salgado, também desenvolveu iniciativas voltadas à recuperação ambiental.

Salgado sofria de problemas crônicos de saúde desde que contraiu malária nos anos 1990. Ele estava na França, onde acompanhava projetos artísticos da família. O fotógrafo deixa Lélia, com quem era casado desde 1967, e os filhos Rodrigo e Juliano.

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