A Prefeitura de Campina Grande prorrogou por mais 30 dias a sindicância aberta para apurar as circunstâncias da morte de Maria Danielle Cristina Morais Sousa. A decisão foi oficializada por meio de portaria publicada em separata do Semanário Oficial do município nesta terça-feira (20).
É a segunda prorrogação do processo administrativo que investiga o atendimento prestado à paciente no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), onde ela passou por um parto no início de março, teve o útero removido e perdeu o bebê. Maria Danielle faleceu dias após receber alta da unidade, aos 38 anos.
Além da sindicância da prefeitura, o caso também é alvo de apuração por parte da Polícia Civil, Ministério Público da Paraíba, Conselho Regional de Medicina (CRM) e Conselho Regional de Enfermagem (Coren). Até o momento, não há resultados conclusivos.
A denúncia foi tornada pública por Jorge Elô nas redes sociais. Ele afirma que a esposa recebeu uma superdosagem de medicamento durante a indução do parto. No dia da morte, Maria Danielle sentiu fortes dores de cabeça e foi socorrida pelo Samu até o Hospital Pedro I, mas não resistiu.
A Secretaria de Saúde informou que a paciente apresentava sinais de um possível Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico. Após o óbito, os profissionais envolvidos no atendimento foram afastados de suas funções.