Com as eleições de 2026 cada vez mais na pauta do noticiário político da Paraíba, uma pergunta de 1 milhão precisa ser feita — e ela mira o poderoso Republicanos, partido comandado no estado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta.
A dúvida é direta: caso o candidato a governador não seja do partido, a aliança que o Republicanos articula é para a eleição inteira ou só para um turno?
O histórico recente não ajuda a responder com segurança. Em 2022, o partido apoiou João Azevêdo para o governo e Efraim Filho para o Senado, numa coligação mista, quase esquizofrênica, com um pé em cada palanque.
Quando veio o segundo turno, entre João e Pedro Cunha Lima, o Republicanos precisou reafirmar apoio ao governador depois de mais de uma semana ao fim do primeiro turno — e só o fez após discussões internas…
O gesto veio acompanhado da indicação da Secretaria de Educação, que hoje, diga-se de passagem, é bem conduzida pelo deputado estadual Wilson Filho (Republicanos), depois do insucesso na primeira escolha vinda do Ceará.
Mas o ponto é: em 2026, o Republicanos vai manter a coerência até o fim ou reeditar o roteiro do apoio condicionado ao resultado do primeiro turno?