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Seleção terá camisa vermelha em 2026: Nike e CBF entram no jogo da polarização política

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Uniformes da Seleção Brasileira para 2026: amarelo segue clássico, vermelho chega quebrando tradição
Maurílio Júnior

A Nike e a CBF devem lançar em 2026, ano de eleições presidenciais, uma camisa vermelha como segundo uniforme da Seleção Brasileira para Copa do Mundo, quebrando uma tradição histórica que sempre priorizou o azul como a cor alternativa.

O projeto, segundo informações do site especializado Footy Headlines, já foi aprovado pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e terá o logotipo da Jordan, marca do grupo Nike.

O lançamento coloca a CBF no centro de uma disputa simbólica em um ano eleitoral marcado pelo embate entre bolsonarismo e PT, alimentando o uso político das cores das camisas — a amarela, associada à direita, e agora o vermelho, com forte vínculo à esquerda. A estratégia, na prática, transforma o futebol em campo de comercialização do acirramento político.

Durante os últimos anos, muito se discutiu sobre a “desbolsonarização” da camisa amarela da Seleção, usada como símbolo em atos da extrema direita. A decisão de adotar o vermelho como cor alternativa para o próximo ciclo parece caminhar na direção oposta, reforçando a polarização e a politização das cores nacionais.

Ainda sem detalhes sobre o tom exato do vermelho, a previsão é que o uniforme esteja disponível para comercialização a partir de março de 2026, em pleno calendário eleitoral.