A decisão da SAF do Botafogo-PB de vender o mando de campo da partida contra o Flamengo, válida pela terceira fase da Copa do Brasil, teve como um dos fatores determinantes a pressão de pedidos por cortesias e credenciamentos que poderiam comprometer a arrecadação do clube com a bilheteria.
O @blogmauriliojunior apurou que, além da polêmica sobre a divisão do Estádio Almeidão e do alto valor dos ingressos, a diretoria do Botafogo-PB avaliou que a quantidade de solicitações de entradas gratuitas por parte de políticos e de autoridades locais causaria impacto direto na renda do jogo. Relatos indicam que foram feitos diversos pedidos para liberação de cortesias a parlamentares, secretários e outros representantes da classe política para acesso gratuito ao evento.
Outro ponto considerado foi o número elevado de pedidos de credenciamento de profissionais de imprensa, incluindo blogueiros, radialistas e jornalistas que não atuam na cobertura esportiva regular. A SAF teria identificado que muitos desses pedidos foram feitos especificamente para este jogo, aumentando ainda mais a preocupação com o controle de acesso e com o volume de público não pagante.
Diante desse cenário, a proposta feita por empresários para levar o jogo a São Luís (MA), com pagamento de aproximadamente R$ 6 milhões ao clube, acabou sendo considerada mais vantajosa. A decisão de vender o mando foi confirmada nesta segunda-feira (21) pelo diretor da SAF, Alexandre Gallo.
