A vereadora Waléria Assunção (PSB), de Campina Grande, afirmou que o caso envolvendo a morte de Danielle Morais, após complicações pós-parto no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), deve ser tratado como um caso de polícia. A declaração foi feita em resposta às falas do prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil), que, segundo a parlamentar, estaria tentando desviar o foco ao acusar a oposição de politizar o assunto.
“Este é um caso de polícia, e um caso de polícia precisa ser tratado por todos os entes, incluindo o Legislativo, que é o fiscal do povo, que está ali para fiscalizar o serviço que está sendo prestado e os recursos do município”, afirmou a vereadora.
Waléria ressaltou que o episódio envolvendo Danielle, que faleceu após sofrer um AVC hemorrágico, evidencia um problema mais amplo na rede municipal de saúde. “Isso é um problema de saúde pública gritante, que só vem mostrar o que a população já passa diariamente nas UPAs, UBSs e no próprio ISEA”, declarou.
A parlamentar também informou que a Câmara Municipal aprovou a convocação de responsáveis pelo setor para prestar esclarecimentos sobre o atendimento prestado à paciente e outras situações semelhantes. “Estamos cobrando, sim. Não vamos nos acuar nem nos intimidar”, concluiu.