O Sindicato dos Engenheiros da Paraíba (SENGE-PB), o Crea-PB e o Conselho Federal de Engenharia, Agronomia e Geociências intensificaram a articulação política pela aprovação das emendas 123, 207 e 279 à Medida Provisória nº 1286/2024. As propostas têm como objetivo garantir a equiparação das jornadas de trabalho e remuneração dos engenheiros que atuam nas Instituições Federais de Ensino (IFEs), em relação aos demais profissionais da categoria.
A pauta tem mobilizado a categoria em diversos estados, especialmente na Paraíba, com apelos diretos aos parlamentares da bancada federal para apoio às emendas.
“Remunerar engenheiro é investir, não gastar”, diz presidente do SENGE-PB
A presidente do SENGE-PB e conselheira federal, Giucélia Figueiredo, afirmou que os profissionais exercem funções de alta responsabilidade e devem ter seus direitos valorizados.
“Essa mobilização é justa e necessária. São profissionais que garantem a qualidade das obras, a boa aplicação dos recursos públicos e a segurança da sociedade. Mesmo assim, recebem abaixo do piso salarial. Os governantes precisam entender que remunerar bem um engenheiro não é despesa, é investimento”, declarou.
Evento nacional vai apresentar agenda legislativa da engenharia
No dia 2 de abril, o Conselho Federal de Engenharia realizará, na Câmara dos Deputados, o lançamento da Agenda Legislativa Prioritária da Engenharia, Agronomia e Geociências. O evento vai destacar os principais projetos de interesse do setor, com ênfase na defesa das emendas à MPV 1286/2024.
A Paraíba será representada no encontro pelo presidente do Crea-PB, Renan Azevedo, e pelo engenheiro Renato Lima, que reforçarão a importância da valorização dos profissionais que atuam nas IFEs.