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“Lavo minhas mãos pelo sangue desse justo”, diz advogado de Fernando Cunha Lima após decisão da Justiça

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Maurílio Júnior

O advogado Aécio Farias criticou a decisão da Justiça que determinou a transferência do médico Fernando Cunha Lima para uma unidade prisional em João Pessoa e negou o pedido de prisão domiciliar. Em declaração na tarde desta sexta-feira (21), o defensor alertou para os riscos à integridade física do cliente.

“Lavo minhas mãos pelo sangue desse justo. Morrerá de morte matada ou morrida. Mesmo não sendo profeta do apocalipse, vaticinei que Hilton Suassuna seria assassinado e foi”, afirmou o advogado.

Segundo Aécio Farias, há risco real de Fernando Cunha Lima ser assassinado em presídios da Paraíba ou morrer em decorrência de problemas de saúde.

Pedido por prisão especial

O advogado também destacou que houve decisão anterior do desembargador Ricardo Vital determinando que o médico fosse mantido em prisão especial. No entanto, segundo ele, a decisão do juiz da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, Luiz Eduardo Souto, não se manifestou sobre esse ponto.

“Infelizmente, são noticiados pela imprensa os assassinatos de presos no interior dos presídios paraibanos”, completou o advogado.