A possível federação entre Progressistas (PP) e União Brasil está prestes a provocar uma grande reconfiguração política na Paraíba. A aliança partidária, caso seja oficializada, forçará um dos dois grupos a deixar a legenda, impactando diretamente o cenário eleitoral de 2026.
O embate coloca frente a frente duas das principais forças políticas do estado. De um lado, o PP, comandado pela família Ribeiro, que tem o vice-governador Lucas Ribeiro como um dos principais nomes. Do outro, o União Brasil, sob o comando do senador Efraim Filho, que já se posiciona como pré-candidato ao governo da Paraíba.
A disputa pelo controle da federação impõe um dilema inevitável: quem não ficar no comando precisará buscar uma nova legenda, o que pode resultar em enfraquecimento político para um dos lados.
A família Ribeiro sofreu um abalo recente antes mesmo da federação ser cogitada. Na última semana, o grupo político perdeu o comando do PSD para a família Cunha Lima.
Agora, caso não consiga assegurar o comando da federação PP-União Brasil, os Ribeiros terão que encontrar um novo caminho, o que pode limitar suas articulações para 2026.
Já Efraim corre o risco de ficar sob as asas do grupo Cunha Lima caso não tenha o controle da federação, o que enfraqueceria significativamente suas pretensões de concorrer ao governo do estado.