A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a revogação das medidas cautelares impostas ao paraibano Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor de Jair Bolsonaro, e ao advogado Amauri Feres Saad, suspeito de envolvimento na elaboração de uma minuta golpista.
O pedido foi feito pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, e será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF.
PGR vê desnecessidade de manter restrições
Apesar de Tércio e Amauri Saad terem sido indiciados pela Polícia Federal (PF), a PGR optou por não denunciá-los no momento. Com isso, o órgão entende que não há mais necessidade de manter as restrições, como a apreensão de celulares, computadores e passaportes, além da proibição de contato com outros investigados.
“Os elementos reunidos até o momento não demandam a manutenção das medidas cautelares impostas contra o investigado”, afirmou Paulo Gonet na manifestação enviada ao STF.
Quem são os investigados?
🔎 Tércio Arnaud Tomaz
- Paraibano, ex-assessor especial de Bolsonaro.
- Apontado pela PF como membro do “Gabinete do Ódio”, grupo que teria operado no Palácio do Planalto para difundir notícias falsas e atacar adversários políticos durante o governo Bolsonaro.
🔎 Amauri Feres Saad
- Advogado citado na CPI do 8 de Janeiro como “mentor intelectual” da minuta do golpe.
- Documento foi encontrado com o ex-ministro Anderson Torres, que nega envolvimento na trama golpista.
