Neymar é um gênio com a bola nos pés, mas, fora de campo, continua colecionando atitudes que reforçam sua imagem de antiprofissionalismo. A última? Sentiu uma lesão no jogo anterior contra o Bragantino na semana passada, mas preferiu curtir o Carnaval em vez de focar na recuperação. O resultado foi previsível: ficou fora da semifinal do Campeonato Paulista, e o Santos pagou o preço com a eliminação para o Corinthians.
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Mas no futebol brasileiro, talento ainda pesa mais que comprometimento. Mesmo sem priorizar o próprio corpo, Neymar foi premiado com a convocação de Dorival Júnior para os jogos contra Colômbia e Argentina. A seleção brasileira, mais uma vez, se rende ao craque, mesmo quando ele não demonstra merecimento.
Enquanto isso, exemplos de profissionalismo não faltam. Hulk, aos 38 anos, segue jogando em altíssimo nível no Atlético-MG. E não por acaso: enquanto Neymar curte festas, o atacante paraibano se dedica a sessões de recuperação com sauna e banheira de gelo em sua própria casa, após os jogos.
Pequenos detalhes que fazem toda a diferença em campo.
Hulk representa exatamente o jogador que todos gostariam que Neymar fosse: disciplinado, focado e decisivo. Mas a diferença entre os dois não está no talento — está na mentalidade.