O ex-policial penal Jorge Guaranho foi condenado a 20 anos de reclusão por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e perigo comum, na morte do tesoureiro do PT, Marcelo Arruda. A sentença foi proferida nesta quinta-feira (13), após três dias de julgamento no Tribunal do Júri de Curitiba. Guaranho cumprirá a pena em regime fechado.
O crime ocorreu em 9 de julho de 2022, em Foz do Iguaçu. Marcelo Arruda comemorava seu aniversário com uma festa temática do PT quando Guaranho soube do evento e foi até o local. Após uma discussão e gritos em apoio a Bolsonaro, ele deixou a festa, mas retornou mais tarde armado e atirou contra a vítima. O júri considerou que houve motivação política.
A defesa tentou argumentar que Guaranho agiu em legítima defesa, alegando que Arruda teria atirado primeiro, mas a tese não convenceu os jurados. A promotoria sustentou que o crime foi premeditado e que o réu escolheu voltar ao local armado.
Guaranho estava preso desde 2022 e chegou a cumprir prisão domiciliar após sofrer uma queda na cadeia. Com a condenação, ele deve retornar ao regime fechado.