O volume de transações via Pix registrou em janeiro de 2025 a maior queda percentual desde o lançamento do sistema, em novembro de 2020. Entre os dias 4 e 10 de janeiro, foram realizadas 1,25 bilhão de operações, uma redução de 10,9% em relação ao mesmo período de dezembro, segundo o Banco Central. A retração ocorre em meio à circulação de fake news e ao início da fiscalização ampliada pela Receita Federal, que monitora movimentações financeiras acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas, conforme a IN RFB nº 2219/2024.
A queda vai além da sazonalidade e supera o recorde anterior de janeiro de 2022, quando o volume caiu 7,5% no comparativo mensal. No período entre 1º e 14 de janeiro de 2025, foram registradas 2,29 bilhões de transações, 8,7% a menos que os últimos 14 dias de dezembro. As mudanças nas regras de fiscalização, válidas desde 1º de janeiro, incluem informações enviadas semestralmente por bancos digitais, carteiras e maquininhas de pagamento à plataforma e-Financeira.
